Como nas Mil E Uma Noites...
Tentei ter a Lâmpada de Aladim...
Não sei:
Acho até que encontrei.
Em momentos rápidos e fugidios...
Mas me vem sempre...
A dúvida...
Esfregou-se...
Direito?
Foi do meu jeito...
Concordo sim...
Mas não foi de jeito...
Houve...
A mágica...
Do só contemplar...
O’que ficou gravado no olhar...
De olhos vermelhos...
Cansados...
De me ver... 
Tudo com gosto...
De saudade...
De nunca mais...
E quero mais.

Bom; mais afinal de contas...
Tudo era de Faz de Conta...
Só se contava o momento.

Grande preço pago...
Por esse ledo engano...
De ter trocado o Santo...
Pelo profano.

AH! Momentos caros...
De tão caros:
Quase que não vi...
O amanhã...
Amanhecer.

De faz de conta...
Não tinha nada...
Era difícil acordar...
Do não dormido...
Acordar sofrido...
Para a realidade...
Entre o querer...
E o poder...
Estar na lama...
No mais profundo atoleiro...
Longe das mãos...
Do Oleiro...
Sem alma...
E o engraçado sentindo...
Dor na mesma.
Era o Espírito de Deus...
Tenho certeza
Entristecido...
Clamando...
Chorando...
Estendendo a mão para não me perder...
E para eu me encontrar...
Comigo...
Com ELE...
Longe dali...
Em qualquer lugar...
Abro os olhos...
Se foram três noites...
Das 1001 que não existiram...
Eternas e fugazes...
Se foram para sempre...
Ouço uma voz...
Não me pergunte de onde...
E diz:
Acorde desse pesadelo...
Pegue a minha mão...
Levante-te do chão...
Chega de ilusão...
Eu sou a realidade...
E te ofereço...
Salvação...
Eu sou Jesus Cristo...
Já sofri por ti.
Fecho os olhos...
Aceito...
Durmo...
Como nunca dormi...
Nos braços de Jesus...
É: Aquele mesmo...
Que morreu por nós...
Na Cruz.
E esse passado?
Ah...
Já foi apagado.
Faça de conta...
Que droga na minha vida...
Foi um Faz de Contas...
Se você quiser...(É claro)... 
Pode acreditar e...
Ponto final.
O Conto de Fadas para mim...
Acabou...
Graças a Deus. 

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