EU EM PERIGO TAMBÉM

No início da madrugada de 13 de abril de 2013

Todas as vezes em que as coisas ficam como estão e eu sinto dentro de mim que estás mal, na distância as dores da tua alma põem-se a doer na minha alma, que já vive a doer por suas próprias dores e também pela nossa dor comum, e sinto que corro perigo, também. Não que eu queira assim, é que sempre tem sido assim, não agora seria diferente. Isso não depende da minha vontade nem da minha Razão: Isso É o que É. Que posso fazer? Nada, a vida não me permite, nunca, algo a fazer. Sei que a preocupação por ti fica a girar, incapaz de fugir à minha órbita, e não há nada que me habite senão esta terrível, quase desumana impotência... de ser.

Oremos, Amigo meu. Se não o queres ou não o consegues terei, sozinha, que orar por ti, por mim, por nós dois... por todos nós.

Bem... Se recebo algum sinal de que o tempo cruel em ti se atenuou, volta ao normal minha respiração.

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