Prosa de Minerin

"Tô queto nês pedas de chão,

Cassando uns dito pra iscrivinha...

E pa mode conta procê...

A note cai e oio a ponta d’unha no céu de breu,

Já nos lado umas luzinha ispaiada pá crariá...

Suzin com as sombra da lamparina, oio pum lado e pô ôto só coisa grande que antes era miúda...

Que pá moça de cidade grande : pranta vira Deusnosacuda...

Uai, cê imagina trem onde num tem e num a de tê precisão de corda cedim...

Cê num vai durmi...

Ara, meu fios foram pá cidade , uma moça bunita e menino caniludo...

De hora prota o peito arde,

É a sardade dentro dês veio matuto..."

Joyce Costa
Enviado por Joyce Costa em 12/04/2013
Código do texto: T4236916
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