Eu sou agora

Me deixa gozar o presente como ele é,

Porque um dia o mundo será indiferente ao que eu terei sido.

A minha humanidade não deixa marcas identificáveis,

Não necessito, pois, me ocupar da posteridade que tantos buscam avidamente.

Eu sou agora,

Para o que serei amanhã,

Não preciso fazer penhora.

O pó do que um dia fui,

Será soprado na brisa das lembranças

Do meu último amor partido.

Dançaremos então, a valsa da eternidade.

Marcelo FAS
Enviado por Marcelo FAS em 08/04/2013
Código do texto: T4230913
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