Eu sou agora
Me deixa gozar o presente como ele é,
Porque um dia o mundo será indiferente ao que eu terei sido.
A minha humanidade não deixa marcas identificáveis,
Não necessito, pois, me ocupar da posteridade que tantos buscam avidamente.
Eu sou agora,
Para o que serei amanhã,
Não preciso fazer penhora.
O pó do que um dia fui,
Será soprado na brisa das lembranças
Do meu último amor partido.
Dançaremos então, a valsa da eternidade.