Talvez eu seja apenas um telespectador com rosas na mão.
Talvez eu seja apenas um telespectador com rosas na mão. E, nesse palco, o que sobra é apenas a minha solidão. E, nesse auditório imenso, vazio, eu apenas quero ser visto por alguém; você me vê? Então, pelo menos me idealize. No curto tempo em que fico parado nessa solidão, vejo que apenas quero ser visto pelo meu coração; mas quanto você paga pelo meu coração? Amigo, meu coração não tem preço. Fica aí o apreço por ver o quanto eu tenho de bom a oferecer, além de rosas, além de um palco: algo que vai além do meu coração. Renato F. Marques