CONSTRUÇÃO
(Sócrates Di Lima)

Peguei o teu olhar,
Formatei em minha mente,
Pude então observar,
O quanto é atraente.

Com uma  mão de minha alma,
E outra do meu coração,
Ambas tecem suas teias com calma,
Contruindo um bem querer com isenção.

E ai então se formaliza,
Une-se a razão e a emoção,
Ambos de materializa,
Circunciza o amor na sua expressão.

Nessa hora o amor vingora,
Sem qualquer compromisso exterior,
E em atos e atitudes de dentro para fora,
De mão unidas no interior.

Aflora o prazer de querer,
De amar e ser amado,
Onde tudo pode acontecer,
Em atos nada planejado.

E assim o amor toma conta da mente,
Toma conta do corpo e da situação,
Dois em perfeita comunhão,
Se descobrindo num mundo de sublimação.

Pode ser amor!
Ou apenas admiração,
Mas, levantando-o com vigor,
Passa a ser amor em construção.

Ah! Que nesse ritual de crescimento,
O prazer de amar fez cada corpo em si gritar
Fez crescer o movimento contínuo do sentimento,,
Para ao longo do tempo na comunhão de dois, amar.

 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 02/04/2013
Reeditado em 02/04/2013
Código do texto: T4219743
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