CONSTRUÇÃO
(Sócrates Di Lima)
Peguei o teu olhar,
Formatei em minha mente,
Pude então observar,
O quanto é atraente.
Com uma mão de minha alma,
E outra do meu coração,
Ambas tecem suas teias com calma,
Contruindo um bem querer com isenção.
E ai então se formaliza,
Une-se a razão e a emoção,
Ambos de materializa,
Circunciza o amor na sua expressão.
Nessa hora o amor vingora,
Sem qualquer compromisso exterior,
E em atos e atitudes de dentro para fora,
De mão unidas no interior.
Aflora o prazer de querer,
De amar e ser amado,
Onde tudo pode acontecer,
Em atos nada planejado.
E assim o amor toma conta da mente,
Toma conta do corpo e da situação,
Dois em perfeita comunhão,
Se descobrindo num mundo de sublimação.
Pode ser amor!
Ou apenas admiração,
Mas, levantando-o com vigor,
Passa a ser amor em construção.
Ah! Que nesse ritual de crescimento,
O prazer de amar fez cada corpo em si gritar
Fez crescer o movimento contínuo do sentimento,,
Para ao longo do tempo na comunhão de dois, amar.