23:38 - 26/03/2013 - INSÔNIA
Olhos fixos no relógio
Nenhum som...nenhum suspiro...nada...ninguém
Acho que nem eu mesma existo
Apenas o vazio, no escuro desta ampla sala me consome
Onde a solidão agora parece, mudou de nome
E apesar de tudo ainda penso
Ainda sinto
Ainda vejo
Meu rosto de porcelana
Como tantos dizem
Quebrado
Fútil
Mostrando para o mundo quem não sou
Porque ninguém conhece
Ninguém conhece
Além do que podem ver