Ah! Noite de suplicas! Quando os demônios voltam e alimentam ânsias.
 
No bosque insone as arvores singrando medos, eu busco o futuro disforme refletido no espelho tempo.
 
Perdido nas horas infames, absorto vou tentado voltar...
 
Sufocando os sonhos dos seios desejados das beldades imersas em vaidades.
 
Talvez eu volte à vida...
 
As feridas abertas excretando o passado pútrido, inerte, cheiro forte de Morte.
 
Dos jazigos trazidos pela lua ofuscando a felicidade onírica e fazem brotar gritos de tormentos nas lembranças encravadas...
 
Ao desabar no abismo esparso, volto aos amores estranhos. Tenra idade breu.
 
Desatando o nó, desaba o nada...
 
Somente pedras no caminhar. Desço ao mundo dos mortos procurando vestígios de nós. Eu não me canso de buscar você.
E mergulho no oceano de ausência
de mim...
Paulo Moreno
Enviado por Paulo Moreno em 26/03/2013
Código do texto: T4208428
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