Felicidade 3
Conseguir tudo o que se deseja pode ser sinal de força, mas quase nunca é sinal de felicidade, pois tão logo alcança-se o que se deseja e um novo desejo toma lugar em nosso ser, e este desejo vem cada vez mais forte, tornando-nos um ser dependente dos desejos que desesperadamente buscamos. Um espirito fraco tudo deseja como forma de compensação, não sobrando, assim, tempo e nem espaço para ser feliz.
A felicidade é um realizar em primeira pessoa, e sempre no momento presente. Todo desejo faz nosso presente parecer um eterno passado, pois estruturamos nosso pensar unicamente no que ainda não temos, no que ainda não conseguimos, pois nunca estamos satisfeitos com o que somos e o que temos. Não se pode ser feliz no passado e nem se consegue colocar a felicidade como elemento do porvir. É somente no ato real do viver que se pode ser feliz, e para um ser que vive nos desejos, sua mente nunca repousa no presente. O presente se basta para a felicidade e para um ser que aprendeu a ser pelo menos parcialmente feliz. (Entendo que a felicidade absoluta e eterna não existem, viver é ter seu presente polvilhado de felicidades e de tristezas, mas nada esperar é no mínimo reduzir as tristezas, o sofrimento da falta e a ansiedade da incerteza.
Conseguir tudo o que se deseja pode ser sinal de força, mas quase nunca é sinal de felicidade, pois tão logo alcança-se o que se deseja e um novo desejo toma lugar em nosso ser, e este desejo vem cada vez mais forte, tornando-nos um ser dependente dos desejos que desesperadamente buscamos. Um espirito fraco tudo deseja como forma de compensação, não sobrando, assim, tempo e nem espaço para ser feliz.
A felicidade é um realizar em primeira pessoa, e sempre no momento presente. Todo desejo faz nosso presente parecer um eterno passado, pois estruturamos nosso pensar unicamente no que ainda não temos, no que ainda não conseguimos, pois nunca estamos satisfeitos com o que somos e o que temos. Não se pode ser feliz no passado e nem se consegue colocar a felicidade como elemento do porvir. É somente no ato real do viver que se pode ser feliz, e para um ser que vive nos desejos, sua mente nunca repousa no presente. O presente se basta para a felicidade e para um ser que aprendeu a ser pelo menos parcialmente feliz. (Entendo que a felicidade absoluta e eterna não existem, viver é ter seu presente polvilhado de felicidades e de tristezas, mas nada esperar é no mínimo reduzir as tristezas, o sofrimento da falta e a ansiedade da incerteza.