A renúncia
A vitória está por vir. Eu a sinto. Pode não ser da forma convencional, mas eu sei. Trilhar um caminho sem pique, sem amor é um fardo. Qual o valor de um currículo "público", se não bem estudado? Também sei que por mais que não nos esforçamos para desenvolver as potencialidades necessárias à "profissão" do momento, o pouco que aprendemos entra na cabeça sim. Somos moldados pelas teorias, mesmo com pouca prática. Então, essa é minha declaração de renúncia. Chega de pertubações. Meu coração e minha cabeça não aguentam mais. A separação, apesar de libertadora, é dolorosa. Estou impregnada de conteúdo. Mas estou me sentindo um lixo. Como um instrumento desafinado, desgastado, pois suas funções não foram executadas corretamente. E chego a uma conclusão, que não é assustadora para alguns que sabem o que querem, e não se submetem à mudanças que vão longe dos seus objetivos. Pensei em me enveredar por outros caminhos e até tento outras alternativas, mas sempre levam ao mesmo objetivo. Mas o maior objetivo nesse momento é ter coragem, pra dizer em alto e bom tom o que quero e lutar até conseguir, sem escutar mais ninguém.