Eu de nunca ter.

Minha tristeza nasce das cinzas,

na esperança que você me dá.

E morre nas palavras,

onde

prometes a mim,

se doar.

E, voltamos

a roda viva,

do ciclo pernicioso,

Vou, não vou...

Tens, e não tens!

Assim as lágrimas insistem,

em me blindar.

E, todo aquele afago,

pra você guardado...

Agora sufoca meu peito,

e fere minha alma!

Mas a força de lhe amar,

Faz-se ainda

Maior que a dor de nunca ter.