UMA ROSA, UM ESPINHO.

Uma rosa te ofereço.
Um espinho tu me entregas.
Peço-lhe perdão.
Tu entrega-mes uma taça com o veneno mortifero.
Assim, vou desistindo.
Vou entregando-me.
Então, levanto-me altaneiro.
Estou vivo, grito para o meu interior.
Fiz o possível e o impossível.
Saio então com a tranquilidade de ter feito o melhor.
Saio íntegro.
Totalmente ileso de suas armadilhas.
Do seu veneno mortal.
Vou então em busca do meu próprio ser interior. De minha pura essência.
Do saber.
Do conhecimento.
E também do amor.
Que nunca podes me ofertar, por não saber amar.
Arrependimento?
Nenhum.
Fiz o que tinha que ser feito.
Fui...
Mendes Neto
Enviado por Mendes Neto em 20/03/2013
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