Ubermensch
O Ubermensch descobriu sua possibilidade de se metaposicionar na vida. E exercitou o hábito de metanalisar seus hábitos até que virou prática.
Desconstrói, então, a parte réptil que, darwinianamente, ainda vive em cada cérebro humano. E aposta na mente domesticada pela metaleitura das próprias emoções e sentimentos, e metainterpretação da narrativa vivencial pelos próprios mapas mentais. Acostumou-se tranquilamente à espera dos poucos segundos que permitem escolher a reação. Num mundo cada vez mais veloz, tornou-se mais lento. E vai reproduzir e prosperar. Mas só se o Deus que está morto quiser... Pois o universo continuará tratando seres humanos como ocorrências eventuais e mandando meteoros e tempestades aleatoriamente. E políticos nem tanto.