Culpa
Como cabelos longos
Cresce impiedoso sentimento
Que jamais acabará
Atávico em nossa espécie
E se agrava com o tempo
Que não deixa de passar
Não descansa de atingir
Com força majestosa
A fragilidade de existir
Que sina temos nós
se na estrada que trilhamos
Tenha atalhos construídos
Destruídos por fantasmas
Dos erros cometidos
Na nossa caminhada
Na estrada que nos resta
Não há ponto de chegada
Só se vê um passo a frente
E não temos a certeza
De com destreza construir
Nosso ponto de chegada
Alberto Daflon, Filho