Menos diretores e mais telespectadores do nosso viver
A aleatoriedade e a complexidade dos eventos que nos cercam, mesmo daqueles que já aconteceram em algum lugar do passado, interagem diretamente com nosso presente, nos tirando a capacidade de controlar por completo nosso “destino”. Somos mais passageiros do que gostaríamos no envelope de nosso próprio viver.
A complexidade de nossa mente que emerge da complexidade de nosso circuito neural, aliado a plasticidade de suas alterações neste mesmo circuito, muitas vezes por pura indução, não nos permite conhecer quem exatamente somos ou ter consciência de tudo que fazemos. Somos mais instintivos que a nossa vã racionalidade nos permite admitir, e assim muito menos conscientes do que gostaríamos, e indiretamente muito menos possuidores do livre arbítrio do que nos parece a primeira vista.
Por isto e muito mais, somos parte donos de nós mesmos e do nosso presente, mas somos em maior parte, reflexo de uma realidade aleatória e de uma consciência que não dominamos. Aliás, por isto somos humanos, fatais, falíveis e complexos, e vivemos uma vida em que como diretores acabamos sendo muito mais telespectadores do que gostaríamos de admitir.
A aleatoriedade e a complexidade dos eventos que nos cercam, mesmo daqueles que já aconteceram em algum lugar do passado, interagem diretamente com nosso presente, nos tirando a capacidade de controlar por completo nosso “destino”. Somos mais passageiros do que gostaríamos no envelope de nosso próprio viver.
A complexidade de nossa mente que emerge da complexidade de nosso circuito neural, aliado a plasticidade de suas alterações neste mesmo circuito, muitas vezes por pura indução, não nos permite conhecer quem exatamente somos ou ter consciência de tudo que fazemos. Somos mais instintivos que a nossa vã racionalidade nos permite admitir, e assim muito menos conscientes do que gostaríamos, e indiretamente muito menos possuidores do livre arbítrio do que nos parece a primeira vista.
Por isto e muito mais, somos parte donos de nós mesmos e do nosso presente, mas somos em maior parte, reflexo de uma realidade aleatória e de uma consciência que não dominamos. Aliás, por isto somos humanos, fatais, falíveis e complexos, e vivemos uma vida em que como diretores acabamos sendo muito mais telespectadores do que gostaríamos de admitir.