Quanto mais me angustio

Quanto mais me angustio, mais eu escrevo e, à medida que escrevo, eu vou me libertando do que me angustia, tirando o fel da minha alma, entendendo melhor os meus sentimentos e as minhas necessidades. Sem escrever, percebo que não sou eu mesma, que é como se me faltasse algo essencial, que me tornasse completa, melhor e mais verdadeira. Na minha escrita, eu me revelo e vou percebendo meu lado mais forte e também o meu mais frágil. Assumir a minha fragilidade, de certa forma, ajuda-me a me fortalecer e me entender como um ser com conflitos que precisam ser encarados para ser resolvidos.