Um perfil para o tipo de pessoa de quem gostamos
Ás vezes quando lhe perguntam:
Amigo (a), o que achou daquela (e) ali...? Gostou?!
E você sabe por que você diz não?!
Porque aquela mulher ou aquele rapaz não fez você gostar dela (e)?!
Como eu dizia, ela (e) não se enquadrou no seu perfil, na idealização de pessoa ideal para você ou passar a sua vida ou viver uma paixão ou desvencilha-se em uma louca aventura amorosa.
E como é feita essa idealização de perfil de pessoa ideal para nós?!
Já pensaram nisso? Que todos temos gostos diferentes...
Uns gostam de pessoas mais educadas, mais cultas, outras gostam dos mais atrevidos, outras dos mais rebeldes, outras pelos que mais beleza física tem, outras pelo poder financeiro, alguns desprezam outros tipos de pessoas que não se enquadram em seu perfil...
Enfim, todos temos gostos diferentes dos quais indiscutíveis.
Bem, de onde e quando vem essa idealização de perfil?!
Na infância não, pois nascemos inconscientes e desconhecedores do nosso * “novo mundo”
Quando dizemos que temos um perfil para um tipo de pessoa do qual gostamos
Querermos dizer na verdade, que o nosso amor perdido no **metafísico tem uma forma semelhante aquela a qual idealizamos um perfil de pessoa para nós, e assim passamos a ter convívio e relações com as pessoas mais semelhantes ao ser amado, do qual criamos um perfil idealizado de como ela seja aqui nesse mundo.
Muitas pessoas até hoje não sabem por que gostam de negros ou de brancos, de gordos ou de magros...
Quando em nossa forma metafísica da qual o amor era o sentimento unânime de todos, e reinava sobre os corações de todos os entes metafísicos, ao materializarem-se nessa forma física que nos representa nesse mundo, idealizamos como seja o ente amado do qual presos recentemente ao cárcere (nosso corpo) logo idealizamos uma forma física de como seja aqui a forma física do seu ser amado.
Depois de materializado e já na forma adulta da qual consegue ter controle sobre seus sentidos e sentimentos, o ser materializado agora vai em busca do seu amor(o seu ente metafísico materializado), e desde o inicio de sua busca ele só aceitará se relacionar com aquele(a) que mais parecer semelhante a seu ente amado... Os que não se assemelham, eles criam um tipo de afeto do qual chamamos de amizade, que nos ajuda diminuir a frustração quando nos decepcionamos com o ente idealizado em uma pessoa, que nos faz perceber por qualquer fato ou ação vinda dela, que ela não é o amor dele, ou seja, o ente amado dele materializado nela. E da frustração ele passa a contar com os entes que não se enquadram no seu perfil do ser amado; os amigos, e é a eles que ele recorre procurando um conforto por ter acreditado ser aquela a pessoa quem ele procurava, mas quando ele olhou fundo dentro dela e encontrou outra pessoa diferente de quem ele procurava. Ficou decepcionado e abatido... Então os amigos servem para amenizar o sofrimento dele, não apenas serem desprezados por eles não fazerem parte do perfil idealizado da sua forma física de seu amor!
Então após varias tentativas de encontrar aquele amor antes apenas em forma metafísica livre e conferível totalmente por todos os seus sentidos metafísicos, após tentativas quando ele consegue encontrar alguém que não muitas vezes se encaixa no perfil idealizado, quando encontra essa pessoa e passa a sentir um sentimento semelhante ao que sentira antes na forma metafísica, ele se dá por completo e passa a amá-la de tal forma, muitas vezes até esquecendo de como o seu amor deveria realmente ser, e passa a encarar aquele ser semelhante ao seu perfil idealizado como “o amor” encontrado...
Então essa pessoa se dá por completo, de corpo e alma, e demonstra o quanto a ama, quanto sente aquilo por ela... E ao passar do tempo com aquele sentimento em alta, reconhece talvez não ter encontrado o amor da vida metafísica dele mas afirma ter encontrado um na forma física que o fez sentir-se tão bem e apaixonado em sua forma física e metafísica.
Dito isso penso essa ser uma das razoes pelas quais pessoas dizem ter visões sobre tais pessoas amadas... Ela pode estar ali, mas ele somente possa ver, pois esta agora em sua forma metafísica esperando a vez dele para se encontrarem novamente para nunca mais se separarem!
* Não que esteja me referindo ao ventre de sua mãe como o velho mundo, e sim que o velho mundo é o mundo metafísico do qual o ente já tem sua forma metafísica e é forçada ao cárcere, do corpo humano, sua forma física!
** O amor perdido no metafísico quando o ser amado tem que passar para o mundo físico, vestido pela forma humana, então o nosso amor ainda no metafísico separado pelo cárcere que o corpo humano traz.