Sonhos...
É costume do ser humano deixar de viver em prol dos seus sonhos, para sustentar os anseios de outra pessoa.
Inicialmente é tudo lindo! Encaixe perfeito, doações, promessas e juras de amor.
Porém, com o decorrer do tempo, o que outrora era primoroso transforma-se em dissabor!
Quando ocorre a reivindicação do sonho, geralmente sem aviso prévio, sinais ou explicação. Conduz quem estava sonhando à um estágio de confusão.
Do sonho ao pesadelo...
Do pesadelo ao despertar!
O pior é quando desperta e é obrigado a vivenciar que está dentro de um octógono sem inferir como entrou. Não se inscreveu para a luta, muito menos se acautelou.
De repente um nocaute lança inerte ao chão a quem dizia que amava... Oh que decepção!
Restam apenas as lembranças, que aduzem consigo a dor, o desespero, despreparo, lamento e desamor.
Combater isto não é simples, mas é preciso sublevar.
As largas experiências servem para agregar.
Subitamente uma introspecção começa a evidenciar, que a felicidade está incorporada em mim não preciso mendigar. Posso sonhar os meus sonhos, sem precisar me moldar.
Se a quimera é verdadeira, ninguém poderá me furtar.