E inesperadamente tudo fica fora de lugar, perco o prumo, perco a calma, perco o foco.
Calma! falo para mim neste diálogo interior, preciso saber lidar com o inesperado, com os extremos, nem tanto calmaria nem tanto loucura, nem tanto euforia nem tanto angustia. É preciso saber elaborar, administrar o prumo e o olho do furacao pois quando ele se aproxima da nossa vida, parece tragar a beleza, a alegria e a esperança, numa virada radical. E de repento sinto-me assim numa encruzilhada, vejo o mundo desmoronar, mas não quero nem pretendo desmoronar com o mundo. Tudo está acontecendo rápido demais, chega o vento e parece querer destruir tudo, desmonta os pilares, as estruturas, as florestas, a inocência, as mudanças chegam do nada, sem convite, sem aviso e deixam tudo no chão. Fica somente a perplexidade, a confusão, o susto, o sufoco, o vazio.
Paradoxalmente preciso assegurar minha lucidez, minha compostura, segurar o prumo, sem perder a perspectiva, evidenciando e resgatando a compreensão, traduzindo as emoções e sentimentos que inundam a alma, a mente e que tentam sufocar-me num misto de desespero, tristeza e dor.
Permito que se aproximem, não recuo,não rejeito, acolho estas sombras partes de mim que revelam-se e de tão sofridas, quase me esmagam, quase me dilaceram. Mergulho, vou fundo com a dor, choro, escuto, entendo, penetro no furacão, sinto os gritos e estertores sofridos, proprios dos exilados do paraiso.
Silencio.Busco refugio no meu coração, espaço sagrado onde minha divindade habita, eu, mestra de mim mesma,pitonisa sagrada que resgata a propria força, num parto hesitante, profetizando a vitoria sobre o medo, a cegueira, e a escuridão.
É preciso ter cautela, cuidado e amor, a casa está revirada, os fragmentos estão soltos no ar, a luz retorna com sua leveza habitual, mas sei que apenas amainou a pior tempestade.
É preciso estar atenta e forte, aprendendo a lidar com a impermanencia que faz parte da vida,
porque o furacao não se foi para sempre,
em algum momento ele vai regressar...
Calma! falo para mim neste diálogo interior, preciso saber lidar com o inesperado, com os extremos, nem tanto calmaria nem tanto loucura, nem tanto euforia nem tanto angustia. É preciso saber elaborar, administrar o prumo e o olho do furacao pois quando ele se aproxima da nossa vida, parece tragar a beleza, a alegria e a esperança, numa virada radical. E de repento sinto-me assim numa encruzilhada, vejo o mundo desmoronar, mas não quero nem pretendo desmoronar com o mundo. Tudo está acontecendo rápido demais, chega o vento e parece querer destruir tudo, desmonta os pilares, as estruturas, as florestas, a inocência, as mudanças chegam do nada, sem convite, sem aviso e deixam tudo no chão. Fica somente a perplexidade, a confusão, o susto, o sufoco, o vazio.
Paradoxalmente preciso assegurar minha lucidez, minha compostura, segurar o prumo, sem perder a perspectiva, evidenciando e resgatando a compreensão, traduzindo as emoções e sentimentos que inundam a alma, a mente e que tentam sufocar-me num misto de desespero, tristeza e dor.
Permito que se aproximem, não recuo,não rejeito, acolho estas sombras partes de mim que revelam-se e de tão sofridas, quase me esmagam, quase me dilaceram. Mergulho, vou fundo com a dor, choro, escuto, entendo, penetro no furacão, sinto os gritos e estertores sofridos, proprios dos exilados do paraiso.
Silencio.Busco refugio no meu coração, espaço sagrado onde minha divindade habita, eu, mestra de mim mesma,pitonisa sagrada que resgata a propria força, num parto hesitante, profetizando a vitoria sobre o medo, a cegueira, e a escuridão.
É preciso ter cautela, cuidado e amor, a casa está revirada, os fragmentos estão soltos no ar, a luz retorna com sua leveza habitual, mas sei que apenas amainou a pior tempestade.
É preciso estar atenta e forte, aprendendo a lidar com a impermanencia que faz parte da vida,
porque o furacao não se foi para sempre,
em algum momento ele vai regressar...