à minha mãe
Estrangeira estou na minha alma, pelos caminhos
onde , tudo ficou menos e as marcas
sangram .../ bem amas o teu jardim ....
Desde então casulei////mas o ofício continuou de portas abertas, como querias,
e todas manhãs ainda vens acordar-me às sete horas... é possível
que à porta a boa Nardina bata antes das oito com sua sacola de legumes...
vem dos longínquos... e traz na sacola de plástico os velhos papéis
que precisam ser revistos...
Tantos papéis, tantos registros...uma martelada na mesa do tempo...
(a beca negra estendida sobre ela)