Livro, objeto de evolução

Muitos se prendem à letra

escrita e não à ideia da obra

ou documento.

Tanto apreço ao livro objeto

e ao acúmulo de papel:

Interesses de livreiros,

editores que não se modernizam

e perpetuação de valores

que santificavam o ‘livro’

como em eras passadas

onde eles eram raros.

(Seus altares: prateleiras de estantes).

Como será quando a essência,

a ideia,

o pensamento

estiver expresso

somente na forma virtual

nos E-books e não no papel?

Os veneradores da impressão

serão como todo saudosista:

Lamentadores do presente

e descuidados do passado.

Leonardo Lisbôa, Barbacena, 10/03/2013.

Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 10/03/2013
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