Ser feliz na pós-modernidade
E haveria um preço a ser feliz um aprendiz? Ouço números no Rádio e na TV e me questiono "Será que para provar um gole de sorriso é preciso perder o siso? Será que para se satisfazer é necessário trilhar um abismo, abusar do perigo?...", não me refiro a acidentes humanamente impossíveis de se evitarem, mas à real e constante necessidade humana de exceder os gozos numa sede doidivana de "viver", levando o homem a uma espécie de materialismo insano, a uma vontade insensata de demonstrar seu ar superior, ainda que saiba que de nada o valerá tais títulos, mesmo diante da sua insignificância no cosmo... o narcisismo anda em alta, foram-se os tempos em que pedir "a benção" a um familiar, respeitar os mais velhos, um "desculpa", um "com licença", um "obrigado" se faziam atos diários e, nessa evolutiva "queda de braços" de egos, o homem pós-moderno simplesmente passa por um mal-estar... a todo mal-estar uma dose de bom senso, a todo desatino, saibamos: o cosmo é um "substantivo coletivo"...