Tarde cintilante.
O barco desliza sobre as águas mornas do Cricaré, vai em direção ao mar para pescar. É início de março, tarde cintilante... O vento faz pequenas ondulações, desarrumando às águas. O barco vai embora pelas curvas do rio, deixando um charmoso encrespamento pelas águas. Assisto a cena sentada sobre um banco, aconchegada debaixo de uma árvore centenária, no Bairro Porto. A tarde está preguiçosamente maravilhosa... Lá vem outro barco, navegando livre, leve como se beijasse às águas. Momento de grande explendor. Visão marcante. É força, é luz, é dádiva existente na intimidade de Deus e dos homens.