Velho amigo

"Fazia tempo que eu não me permitia te admirar. Parece que eu sempre soube que no dia que eu realmente te olhasse, eu não poderia voltar mais. Por isso eu só passava os olhos, sem querer te fitar.

Imersa em problemas vãos, eu não te contemplava. E você aqui, sempre tão acessível ao olhar.

Foi preciso deixar a janela aberta para que sutilmente você se reapresenta-se a mim, com toda sua simpleza e arrebatamento como se dissesse: "Oi linda, bom dia".

Ao aceitar o seu doce chamado no meu quarto, eu finalmente te olhei como nunca fizera antes.

E como você é lindo.

Você parece saber disso. Eu sei que sabe. Todas sabem.

Nada parece te abalar, nem as noites de tempestade.

Os raios que te atravessam e nunca te tocam.

És Tão belo que cheguei a perguntar para mim mesma: "É mesmo real?> O que será que escondes por trás de tanto encantamento? > E o pior > Como posso sentir tamanho vislumbre se nunca o toquei? > Como querer-te se você nunca pertencerá a ninguém, mas todas facilmente te pertencem, basta que deixem que você os seduza?".

Tenho muitos questionamentos e apenas uma certeza... A sua beleza.

Obrigada por permitir que eu te visse mesmo estando tão distante, você se fez presente.

Nos meus sonhos eu posso ter asas, e voar em você.

Céu belo. Quero te olhar mais vezes, você me permite?

Oi lindo... Bom dia pra você também".