Apego, aperto
A despedida nunca foi meu forte.
Prefiro não proferir a palavra adeus.
Ser eu, ao estar com outrem, já é o suficiente para despertar um apego, um apego meu, pois noto que estas me aceitam como sou verdadeiramente.
Também não gosto de dizer sou assim, ou assado, por que vivo em constante mudança, e cada um vê o outro com um olhar diferente, novo.
Conheci pessoas, e tantas mais conheço a cada dia, de quem não me esquecerei facilmente, por que são importantes para mim.
Cada um tem sei jeito, sua peculiaridade, e me encanto ao desvencilhar principalmente o lado belo destas.
Por tanto, apego, aperto, até qualquer dia.
Cada um deixa em mim um pouquinho de si.
Laíse Costa Oliveira