Deste lado da lua...
Era madrugada, e até certo ponto trovejava felicidade da mente para dentro. Daí para fora, o sono me impedia de (até mesmo) abrir os olhos.
Apesar de já me preparar para tal, a falta que tua falta faz é gritante, mesmo que não haja diálogo, mesmo que não haja eu ou você.
Instantes depois de tanto pensamento desordenado, através das tuas lentes pude ver a lua cheia, ou não, até que fez-se dia claro e pude me dar conta de que aqui estava, dizendo tanto através de tão pouco...
Por fim, acabei por me tornar repetitivo, mas é o risco que corremos, afinal, quem disse que há razão nas coisas que digo?
Tanta besteira passou a ser rotina, que teus resquícios de cultura abundante alegram-me os olhos. E agora, sem que pudesse tomar assunto, fui fechado para balanço.