Criticando um sucesso.

Com espessura de uma vida e tamanho finito de cerca viva.

Do que se trata? Sonho? Sonhar com um sonho. Dizer? Não diga, não faça, tudo em sua volta é uma grande trapaça.

Aqueles planos que fez com outra vida, te destrói a ponto de ser algo notável, exemplo de morte vivida.

Olha em volta e veja, você vê? Quer que seja mentira, mas não, não é.

Pode se apagar facilmente com um nada, grandessíssimo nada.

Mas o ali ainda existe, transmite abundância e persiste.

Faz a moral parecer um premio solitário. Mas pense bem, só você o terá.

Voltando aos planos em meio tempo já terminados, conquistados, e agora? Outra vez? Toda vez? Me dê um pedaço disso que você chama de glória, aceito até nome próprio, sublinhado, ou traçado na estampa algum lábio.

Isso não é apelo, não é remédio, não é verdade, nem são palavras.

É a pura saudade de quando não se era nada, não tinha nada, não conseguia nada.

Sentir o planejamento de sua vida, é o que espera. Sentir.

Pare de sorrir vermelho pro espelho, ele não vê, mesmo sendo um ele.