O amor é a síntese de um galho de árvore
O galho assim como o amor é capaz de lutar pela própria sobrevivência.
Ele colado ao tronco de uma árvore, cheio de vida, suas folhas viçosas, transformam seu ambiente no mais renovado ar puro, através de sua fotossíntese, suas flores exuberantes são um convite à vida e a renovação com seus frutos.
Mais como no amor pode perder seus dias de glória, basta uma simples tempestade, e aquele tão frondoso galho pode se quebrar.
E mesmo dependurado sobre o tronco de uma árvore, ele luta pela sobrevivência, ele busca respirar e continuar fazendo parte deste belo conjunto a que pertence.
E num gesto de bravura ele se apoia em um pequenino fio de esperança, e busca a seiva que de alimenta, esta seiva que te faz acreditar que viver é possível.
E ainda assim caído, desacreditado, recebendo diversas pancadas, e quase desfalecido ele se ergue e se renova, produzindo um novo amanhecer.
Sua luta árdua é quase imperceptível, suas folhas começam a murchar, mais ele luta e não se dá por vencido, e ainda assim busca fazer parte desse ecosistema.
Mais um dia, outra pancada, ele se desprende e cai, e sua veia de esperança se desfaz.
E aquela árvore a qual ele fazia parte, apenas te substitui, pois este é apenas mais um entre tantos outros que farão parte de sua existência, ainda que tenha sido importante.
E no chão, ainda procurando onde se sustentar, onde se agarrar para ter uma seiva que te alimente, esse galho seca e morre, e não será mais possível resistir.
A vida se deu por vencida e sucumbiu pela falta de amor.