Silêncios, como um imã
ou Linha do tempo
O tempo me ensinou olhar para dentro de mim e de quem convive comigo. Mesmo com pouco fluxo de reciprocidade, eu gosto de olhar quem sou, gosto de olhar quem são os outros, em essência.
O tempo me ensinou que conviver com individualidades envolve renovação, cultivo de afeto, ceder-conceder, respeitar e querer bem ao outro como a si mesmo.
O tempo me ensinou que o silêncio é o melhor amigo em alguns momentos.
O tempo me ensinou que minha casa alma é o melhor refúgio para fortalecer pensamentos e sentimentos.
O tempo me ensinou que afasta, e também aproxima.
O tempo me ensinou perceber a hora de virar ou sair do jogo.
Com o tempo, a gente vai tomando consciência do que é se olhando.
E se vê luz em si mesmo e nos outros, vai retirando, atraindo, encantando.