Verdades omitidas que o comportamento denuncia!

Pode-se dizer que o ser humano é uma espécie promissora, visto sua capacidade intelectual e sentimental, mas o seu caráter muitas vezes dissemina o mal e revela inconsistência de comportamento.

A banalização dos sentimentos torna simples o ato de distribuir declarações amorosas, o gesto de firmar uma amizade ou um compromisso de parceria na vida afetiva e até profissional, passou a ser uma estratégia para a conquista de status e protecionismo aos interesses pessoais.

Muitos não se conscientizam da delinquência das suas ações quando diversas vezes citam o nome de Deus erroneamente para transmitir ao próprio ego valores que acreditam ter. Iludidos assim pode-se considerar, pobres de alma que em delírios na busca da perfeita existência, pisoteia a regra básica, “verdade e humildade”.

Parte da humanidade vive num mundo criado pelo egoísmo, pelo medo, pelo capricho de querer que tudo seja a sua maneira, construindo assim uma história fantasiosa sem começo, meio e fim, podendo iniciar e encerrar a partir de qualquer ponto.

As atitudes impensáveis e a fragilidade da índole afunilam a problemática da conduta mal formada, resultando em um crescente aumento de conflitos sociais, que em decorrência da globalização, se expande em escala universal.

Será que o momento não é para o questionamento servir de reflexão e mudança de direção? Para onde se vai? De onde se vem? Qual o merecimento de cada um? Até onde se pode chegar? O que de fato é relevante para fazer do mundo, um lugar seguro e digno? Será que vale os sorrisos e as lágrimas, e a causa deles quanto vale? Deve-se agora ignorar o ato para não arriscar a vida, e até que ponto arriscar a vida é omitir verdades?

Aos seres humanos cabe investir na hombridade! Atualizar o pensamento, valorizando a base de sua concepção. Honrados sejam homens de boa fé, que crentes do amor por corrente de transmissão, labutam para perpetuar o direito à vida em sua instância de paz. As transformações são reais, não se pode simplesmente apagar o que já existe, mas é possível conduzir a realidade para um desfecho arrebatador, com fraternidade e respeito ao próximo.

Deve-se fazer da infância um sublime tempo de aprendizado inicial e da velhice uma fase da vida que pode ser bem conduzida pela alma. E que pais e filhos se entrelacem pela causa esplendorosa, a sobrevivência genética e de gerações incumbidas de procriar amavelmente.

Falta alavancar a coragem com uma visão de direcionamento bem estabelecida, e destronar a imposição que atua sem o consentimento instituído pelo conceito da igualdade. Não são pedras que devem ser atiradas, nem bombas detonadas, mas é a razão que deve ser proferida e disciplinada.

Avante terrestres racionais, estranhos seres que adormecem o sofrimento para não se dar o trabalho de desmistificar os códigos da própria sabedoria. E que cada ser cuide de si próprio e do outro, visto que as verdades omitidas domadas pelos que se consideram sabichões, o comportamento humano denuncia.

CarlaBezerra

Divina Flor
Enviado por Divina Flor em 22/02/2013
Reeditado em 21/07/2020
Código do texto: T4153335
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