Brincando de amar

Meninas que se acham mulheres labutam diariamente em busca do verdadeiro amor

Trabalho pesado, árduo e desgastante, tão grande é o desgaste, que certa hora cede ao desespero. Eis ai o maior erro, desespero esse que chamam de amor, por uma semana, duas, três, um mês talvez... Porem como um piscar de olhos, o amor volta a ser desespero, e o desespero que diziam amar, se torna, mas uma ferida em seu corpo a sangrar.

Dia após dia, trilhando um caminho ilusório ao lado de alguém que não existe... Ou pelo menos não verdadeiramente ao seu lado. Olhos vendados pelo véu da aceitação, corpo empapuçado pela cachaça da rápida paixão e protegida pela asa de um pássaro protetor que não a quer ver voar

È na ressaca e quando abre os olhos que percebe que mais uma vez pisou fora dos quadrados de sua amarelinha no chão , a menina sofre , chora, e se tortura com a navalha afiada de sua lamentação. Dias depois e a um passo antes do primeiro pulo na brincadeira riscada no chão, respira fundo, joga a pedrinha... E com os olhos fechados pula de novo, arriscando mais uma vez o seu sossego, porem sempre buscando o verdadeiro, e consequentemente um dia pisar no céu de sua brincadeirinha.

Cabron Dias
Enviado por Cabron Dias em 22/02/2013
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