LABUTA
Nesse sono que me habita, minha alma congela.
Nesses olhos cansados, minha vida respira.
Nessas mãos calejadas, sonhos germinam.
Nesse corpo doente, o futuro renasce.
Nessas pálpebras fechadas, eis o alívio.
Nessa labuta cotidiana, eis que (re)vivo!