Portal para iluminação

XLVI - Aquele-Aquela que mentaliza a todas as coisas usa

do Logos para cria-las – estas também criam – e desta

forma deixa em todas as formas o selo secreto da

Consciência do Gênero Universal. Buscar o amor supremo é

caminhar pela iluminação, porém é necessário antes se

conhecer a si mesmo (logo, ao universo), respeitar-se e

respeitar os outros como templo de Deus-Deusa.

XLVII – Tudo começou com a luz – mas Não é luz que

queima ou brilha, porém a própria vida, o próprio

movimento, a própria existência após Hokmah. Essa luz

passa por diversos caminhos até chegar tenuamente a nós –

basta-nos ter a fé de uma semente de mostarda e buscá-la

no desenvolvimento da Árvore da Vida.

XLVIII – Se tens um bom coração, o que temes? Filho ou

filha do amor, sejais fortes na vossa fortaleza, semeeis a flor

de lótus no jardim do mundo mundano, regueis o vosso

espírito santo para que dele nasçam dons úteis ao serviço

que tens como missão na senda que percorreis pelo

universo: A Grande Obra.

XLIX – Nós somos maravilhosos (falta-nos olhos para ver e

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ouvidos para ouvir), pois representamos a perfeição do

universo e de Seu-Sua Mentalizador(a). Somos parte

indispensável do Todo – somos todos frutos do grande amor

do Ser e da Natureza, somos Lua, somos Sol, somos todas as

estrelas. Trafegamos nos 7 períodos e Criações.

L – A luz do Sol é o nosso grande exemplo, pois com seu

calor e brilho vivifica todas as coisas sem pedir nada em

troca, é o grande herói que se sacrifica pela humanidade,

seja por seu idealismo (que é de Deus-Deusa através dele,

ou dela), seja por amor. O Sol é um grande mistério no qual

podemos encontrar uma identificação suprema com nós

mesmos.

LI – Tudo se encontra dentro de ciclos. Existimos dentro de

7 ciclos, preenchidos por 7 períodos e por 7 dimensões. A luz

nos é doada até a metade destes ciclos, na outra metade

temos de busca-la para que nos encontremos iluminados.

Nove são os graus que percorre o sábio.

LII – Há duas serpentes, uma involutiva e outra evolutiva,

uma negra e outra branca. O sábio não depende de

nenhuma delas, pois segue o caminho estreito, o reto

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caminho. O Iluminado já terá passado pelos números: 33,

666, 144.000, 9, e outros semelhantes e iguais. O Iluminado

já é o que deveria ser.

LIII – É preciso ter mais do que olhos para ver e ouvidos

para ouvir – é preciso ter olhos para ver os pensamentos e

pensamentos para criar um ser vivente. O Iluminado

percebe a natureza do Cósmico, de Deus-Deusa que está em

todo o lugar e em lugar algum, e ele tem mais do que olhos

para ver.

LIV – No início tudo era uma massa uniforme, mas não era

nada, era em verdade, Espírito ou Sopro, contudo um Deus.

O Universo é vivo: nasce, se expande e morre – renasce

novamente, assim como o humano. As leis que regem lá

encima, regem também a todos nós, aqui embaixo. É o

grande ciclo evolutivo que se processa no conjunto de todos

nós. Das águas do Caos Divino que passa para o Criador,

que através dessas faz a arquitetura com anjos operários.

LV – Não há diferença na Unidade, onde se unem todas as

coisas e seres sem distinção. Nessa Unidade, nesse Uno se

encontra a realidade verdadeira, não havendo ilusão de

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juízos ou dúvidas. Porém é um mistério encontrá-la ou

defini-la, pois está além da própria Criação. Na união se

encontra o mercúrio filosófico, o supremo equilíbrio, fim e

início de tudo.

LVI – Os dois opostos não são diversos, mas

complementam-se buscando a Unidade. Não há que se falar

na extinção de um dos dois opostos, por achá-lo mau ou

inútil. É um preconceito sem sentido querer excluir o

inimigo da existência, ou a treva – devemos iluminá-los,

essa é a nossa natureza mais transcendental.

(do livro do autor: Crítica das Crenças, editado e à venda em www.agbook.com.br)