VIVER OU NÃO VIVER, EIS A QUESTÃO
(Sócrates Di Lima)


Presume-se que a vontade de viver,
não se atrela ao fato do sucesso profissional,
enriquecimento com causa ou sem causa,
mas, tão somente,
pelo fato de ter recebido graciosamente a vida
gerada no ventre da mãe e por certo,
em convolação nupciais,
produziu-se uma prole
e por ela há que se viver
não importa se um dia a vida por naturalidade
os separe do teto,
mas, nunca do seio da familia.
O homem em sociadede precisa sobreviver
e tem o direito de escolher o caminho que deve seguir,
ou por ambição
ou espelho ascendente.
Quem não tem vontade de viver é suicida
e tanto na sociedade quanto na divindade
é reprimido o ato e,
não punivel pelos seus pares é punido pela divindade.
Vive-se não por viver,
mas, por amor,
amor a tudo e a si mesmo,
notadamente por amor a familia.
O policial,
de tanto viver no fio da navalha,
na linha de tiro,
as vezes recua ou enfrenta sua escolha,
mas, nunca perde a vontade de viver.
Apesar da sua força,
as suas responsabilidades
e o enfrentamento diário com a ordem social e juridica,
Adquire os efeitos psicológicos
e passa a concorrer com seus medos
que acaba levando-a a tratamento
psiquico, não por que quer,
mas, por força do seu trabalho árduo,
desafiante e competitivo com os monstros da sciedade.
É um profIssional que sai para a guerra todos os dias
e não sabe se vai voltar ao seio da familia,
mas, mesmo assim,
vai a luta,
o seu mister porque também por traz de si,
existe uma familia
e a ela deve o direito de viver
Até mesmo o policial corrupto
que joga contra sua própria vida tem a ânsia de viver,
talvez para gozar dos frutos da sua corrupção e covardia. 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 17/02/2013
Reeditado em 17/02/2013
Código do texto: T4145152
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