Tema de livro

Quando se trata de sobrevivência nem sempre podemos escolher. Falo de atividade profissional: quantas pessoas trabalham naquilo que realmente lhe dão prazer? Quantas pessoas aproveitam ou desenvolvem a própria criatividade no ambiente profissional? Quantas pessoas são reconhecidas pelos talentos da alma? Quantas pessoas são dignamente bem remuneradas pelos serviços que prestam? Quantas pessoas são assistidas de benefícios emocionais / humanos? Como anda o nível de sustentabilidade dos relacionamentos profissionais nos ambientes de trabalho? Será que são simplesmente comerciais? Como seria melhor ser inteiro e feliz, formar e sustentar o que queremos para nós mesmos. Não se vender por falsas promessas, por falta de compromisso ou por falta de ética. Não fazer parte de um rebanho viciado de baixa autoestima, acostumado a não se valorizar. Quantas frustrações seriam evitadas se reconhecêssemos por livre vontade o momento de mudança, de sair de um “estado” aparentemente confortável. Encarar as perturbações, o desconforto, a angústia, a ansiedade, do ato de mudar, e seguir como um rio. Volto a dizer, nada é para sempre, somos transitórios, somos parte do processo. Somos personagens de um jogo, de um “mercado” real, de pouco diálogo, pouca escuta, pouco envolvimento, pouco interesse, pouco sustentável.

Cássia Nascimento
Enviado por Cássia Nascimento em 17/02/2013
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