PASSIONAL... PARA QUÊ?

Na madrugada de 14 de fevereiro de 2013

Para mim – a vida me prova isso todo o tempo – esgotaram-se os caminhos da passionalidade, nas duas vias: a que me leva de encontro às pessoas e a que trás as pessoas ao meu encontro.

Talvez porque eu seja, hoje, uma senhora despida das ilusões da juventude... talvez por eu ter amadurecido, até muito mais do que o desejável, nesse território das paixões... talvez apenas por força das mesmas e de novas circunstâncias sempre, todas, submetidas a marés contrárias...o que sei é que não me posso deixar levar mais pelo poder de quaisquer paixões, nem sequer pelo sonho de sonhá-las, e isso é e tem que forçosamente ser, para o meu bem e para o bem de alguns seres a mim ligados: estrada de mão dupla.

Preciso servir, e a paixão é sempre má servidora. Há os que têm o direito de vivê-la, plenamente, em qualquer idade. Que a vivam, que a força da vida os abençoe! Eu nunca tive pleno direito a isso, nem quando em tenra idade. Agora, menos do que nunca.

Gostaria de estar enganada, mas não ouso crer nessa possibilidade. Urge, sempre, que me baste a lembrança e a presença, ainda, dos sofrimentos todos já sofridos... e causados... por isso que se chama paixão.

*****************************************************