A beleza do universo.
Primavera, céu azul, dia calmo e fresco, quase frio. Pássaros voam delicadamente ao ritmo do vento, como dançarinos clássicos, ao sabor das correntes de ar constantes e sedutoras. Tarde aveludada e etérea que promove uma sensibilidade infinita. Até o tempo hipnotizou-se pela estação. Energia presente nos intrigantes mistérios universais.
Ao contemplar o céu, percebo uma alucinada vontade de também voar nos ares primaveris e me integrar às coisas singelas que conseguem me estontear por tão rara beleza.
Ah, se eu tivesse asas!
O universo é muito belo... absoluto.