Uma Tese de Vida

Buscam muitos a felicidade. Existem neste mundo várias vertentes para fazer o Ser e Humano um ser melhor. O conhecimento, as riquezas ou as várias religiões fazem o Homem se sentir liberto ou feliz, realizado plenamente? Existem pessoas que nada acreditam mas vivem satisfeitas com a vida que levam.

Há pessoas que gostam de situações depressivas, pessoas de baixo-astral. Nossa mente é um oceano traiçoeiro.

Este mundo que habitamos é um leque de fatos, pensamentos, filosofias, idealismos, ações que regem através de certos mistérios, certos enigmas.

Do momento que a gente nasce até o dia de nossa morte, vivenciamos situações e participamos delas também. Não importa onde moramos, de que forma moramos: pode ser na melhor das casas, no país mais rico ou em uma palhoça num país paupérrimo. Diante de um florido jardim ou num córrego de esgoto, sempre viveremos perguntando que vida é essa? Que mundo é esse?

O homem sofre de várias formas. Se tem tudo, sofre. Se nada tem, sofre.

Há infinitas formas e conceitos de procurarmos a felicidade e sempre haverá infinitas respostas. Mas realmente, tudo isso passa de fantasias. Ninguém é cem por cento feliz ou realizado. Não importa a nação, a religião, a filosofia, o pensamento, não importa.

Nossa existência sem paz, amor e felicidade. Muitas vezes em vão. Porventura, não estou sendo pessimista.

Pelo simples motivo onde estiver o homem, haverá doenças, tristezas, guerras e mortes, além de outros transtornos. Mas, creio que haverá, também, outras pessoas que levarão o contrário. Ofertarão palavras de conforto, cederão suas mãos para acariciar e dar carinho, distribuirão o pão e a água, para matar a fome e a sede. Há neste mundo pessoas que são discípulas do bem e outros do mal.

O mundo é isso, luz e treva, num conflito humano eterno. Ganhamos de um lado, perdemos do outro. O círculo nos conduzirá assim até o fim de nossas vidas.

Buscam a felicidade na religião, na natureza, em filosofias e até em nada. Porém, até hoje ninguém achou o pote de ouro no lado do arco-íris.

Luciano Cordier Hirs
Enviado por Luciano Cordier Hirs em 13/02/2013
Reeditado em 31/08/2020
Código do texto: T4138296
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