A Morte Iguala a Todos

Deitado eternamente

seu corpo pereceu em meio à escuridão

Os ventos sopram em seu tumulo

As chuvas lavam a morada daquele corpo putrefato

A lama escorregadia em cima da tumba

Os relâmpagos fazem resplandecer a silhueta de sua tumba

Um corpo sem vida na companhia de larvas

sedentas pela podridão da carne

O caixão que se apodrece

A pele que se decompõe

Até que reste somente o pó

Os átomos espalhados pelos cantos

aglomerados em meio a terra úmida

E você não é mais nada do que julgava ser

pois este é o fim de todos

O destino de um compartilhado por todos

E essencialmente igualados perante a morte

Nishi Joichiro
Enviado por Nishi Joichiro em 12/02/2013
Reeditado em 12/02/2013
Código do texto: T4135433
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