A Morte Iguala a Todos
Deitado eternamente
seu corpo pereceu em meio à escuridão
Os ventos sopram em seu tumulo
As chuvas lavam a morada daquele corpo putrefato
A lama escorregadia em cima da tumba
Os relâmpagos fazem resplandecer a silhueta de sua tumba
Um corpo sem vida na companhia de larvas
sedentas pela podridão da carne
O caixão que se apodrece
A pele que se decompõe
Até que reste somente o pó
Os átomos espalhados pelos cantos
aglomerados em meio a terra úmida
E você não é mais nada do que julgava ser
pois este é o fim de todos
O destino de um compartilhado por todos
E essencialmente igualados perante a morte