Amour i amour
Ao som de O Flower Duet de Lakmé decidi discorrer em linhas sobre o Amor! São tantas as traduções, significados e formas de sentir...Lá fora neste momento pessoas o vivem embalados por alegria, envolvimento e prazer.
Mas que senhor de nós é este? Sim, Senhor, o Amor é algo soberano sobre nós, nos move á nossa essência, refrigera nossa alma, embriaga nossa vida não é atoa que sua ausência pode ser nomeada de ressaca.
Geralmente o encontramos ainda no berço, com pouco conhecimento sobre as emoções famigerados a presença constante de nossa genitora num apelo carente e sempre insaciável, isso dura até o momento em que precisamos dividir a atenção com mais um membro para a família é ai que descobrimos que nem sempre seremos o centro das atenções e que até mesmo a chantagem se torna ineficaz.
São sentimentos difusos, reais e concretizadores do eu interior de cada um de nós, é justamente a incondicionalidade que o damos que fará com que no futuro que se apressa a velocidade da luz possa ser encarado de modo sofredor ou pacifista.
Pouco romântico caros leitores tratar o amor assim eu sei, mas a maturidade dos anos e a redundância tolerante as experiencias vividas nos obrigam a vive-lo e não idealiza-lo.
Homens e Mulheres buscam suas realizações, uns no amor ou no sentir amado e os demais na materialização de seus projetos, mas ao fim todos serão malas velhas, repletas em roupas, poeira da estrada e alças difíceis de carregar.
A verdade é que o amor não tem limites, não amamos uma unica pessoa a vida e nossa alma gêmea não existe. Não podemos esperar felicidade eterna assim como não teremos uma família perfeita.
O amor?
Meu caro leitor, o amor está na boa comida que se come, em uma leitura agradável, em um abraço de uma mãe afetuosa, no salário na conta ao fim do més e quando sobrar em nós espaço para valorizar cada um destes quesitos ele também estará em um sorriso penetrante, em um beijo nem sempre demorado, no sexo quando não estamos afim e principalmente quando nem tudo o que desejamos receber do parceiro que tanto amamos é dispensado.
Um brinde ao amor próprio!