Silêncio Sepucral
Vejo sangue quente,
Nas pedras que vou pisando;
A humidade a poeira orvalhando,
Que é lágrimas de tantos olhos
Cansados de chorar,
Dos que já se adiantaram a rezar...
Adensa-se um espesso aroma a rosmaninho;
Há lírios
Desfolhados pelo caminho,
Um silêncio Sepucral
Quebrado,
Aqui e além,
Pelo pio dos negros corvos
Pressentindo mais Martírios...