O verdadeiro amor

Com a mente tola, tudo que via era ele.

Parecia ter seus olhos. Parecia não ter mais os meus. Parecia tudo esperança. Uma esperança frustrada.

Ele se foi, e pouco a pouco, memórias.

Enquanto isso, eu via muitos outros. Com alguns fazia sonhos, mas tinha alguns que não precisava de futuro nenhum, o presente já era bom.

Bastaram palavras soltas chegarem a mim para finalmente entender:

Nunca amei, exatamente, o primeiro. Foi uma paixão.

O amor era diferente.

O amor eu já conhecia, mas não queria aceitar sua existência, já que não era como esperava.

O amor tinha gosto de café sem açúcar - meu preferido. E Parecia com uma paisagem verde num dia frio e nublado.

O estranho que apesar de sentir falta, eu acreditava que não era preciso ficar junto para a eternidade, do mesmo modo que ser feliz, ás vezes, era dispensável. Tudo ficaria como está, ao menos que o destino quisesse que fosse diferente.

Taty Sbrugnara
Enviado por Taty Sbrugnara em 03/02/2013
Reeditado em 03/02/2013
Código do texto: T4120385
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