O verdadeiro amor
Com a mente tola, tudo que via era ele.
Parecia ter seus olhos. Parecia não ter mais os meus. Parecia tudo esperança. Uma esperança frustrada.
Ele se foi, e pouco a pouco, memórias.
Enquanto isso, eu via muitos outros. Com alguns fazia sonhos, mas tinha alguns que não precisava de futuro nenhum, o presente já era bom.
Bastaram palavras soltas chegarem a mim para finalmente entender:
Nunca amei, exatamente, o primeiro. Foi uma paixão.
O amor era diferente.
O amor eu já conhecia, mas não queria aceitar sua existência, já que não era como esperava.
O amor tinha gosto de café sem açúcar - meu preferido. E Parecia com uma paisagem verde num dia frio e nublado.
O estranho que apesar de sentir falta, eu acreditava que não era preciso ficar junto para a eternidade, do mesmo modo que ser feliz, ás vezes, era dispensável. Tudo ficaria como está, ao menos que o destino quisesse que fosse diferente.