Tudo para a Dor
E tudo caminha em desordem...
Os pássaros já não passeiam mais por aqui.
O sol não brilha, não produz energia,
E o sentimento de bondade vai chegando ao fim.
Os seus caprichos vão se dissolvendo de segundo em segundo,
A ansiedade lhe mantem inseguro, infeliz e cansado.
Sente a magoa apossando sua vida,
Intimidade essa, que petrifica sua ida.
Os abraços mais sinceros se perderam
E a saudade namora os seus pensamentos.
Esse espaço vai ficando cada vez mais compacto.
Tudo ruim! Tudo um insucesso! Tudo em excesso!...
Nessas lágrimas cortantes, ele se desfaz...
Deixa-se levar pelo o vento cobrador,
O mesmo que o suga para uma eterna nostalgia,
Transferindo e dedicando a sua alma para a dor.