As Pedras e a Misericórdia!

FRUTIFICANDO NA MISERICÓRDIA

"Se algum de vocês estivem sem pecado, seja o primeiro a atirar pedra nela... Jesus se levantou e perguntou a mulher surpreendida em adultério: Onde estão eles? Ninguém a condenou?...Declarou Jesus: Eu também não a condeno. Agora vá e abandone sua vida de pecados". (João 8.1-11)

Jesus está no templo, e se assenta para ensinar, e nos dá uma aula prática sobre a misericórdia. A Palavra de Deus nos desafia na Carta aos Efésios (Ef. 5.32) que devemos perdoar como Cristo nos perdoou e este texto de João capítulo oito nos mostra como fazer isso, a saber:

1.DEVEMOS ABANDONAR TODA A CRUELDADE E FRIEZA (v. 3-5)

Nos versículos de 3 a 5 deste texto do Evangelho de João mostra como as pessoas podem agir com insensibilidade e irresponsabilidade mesmo sendo religiosas.

A atitude dos religiosos em questão foi condenar e expor os erros de seu semelhante. Eles estavam prontos para jogar pedras na pecadora, não tiveram piedade ao contrário a condenaram a morte.

O Evangelho de Mateus (15.18-19) nos ensina que toda a crueldade e frieza é fruto de um coração distante de Deus. E atitudes tais não convêm aqueles que experimentaram o amor de Cristo. Devemos rechaçar imediatamente tais pensamentos que vêem ao coração.

Portanto, ao invés de seguir os religiosos críticos e acusadores, sigamos o exemplo de Jesus. Em João 8.6 relata que Jesus escrevia no chão, enquanto aquela mulher estava sendo acusada. Em nenhum momento Jesus a acusou. Confirmando a mensagem de João 3.17 que afirma que Ele não veio para condenar o mundo, mas sim para salvá-lo.

No pior momento daquela mulher, Jesus estava do lado dela, aceitando-a da forma que ela era. E a igreja de Cristo nos dias de hoje, está ao lado dos pecadores em seus piores momentos? E você e eu como temos nos comportado diante das falhas de nossos semelhantes?

2.DEVEMOS PREFERIR A MISERICÓRDIA EM VEZ DE JUSTIÇA (v. 7)

Os religiosos utilizaram versículos bíblicos (Lv. 20.10), fora de contexto para justificar suas atitudes de intolerância de condenação ao pecador, eles não fizeram distinção entre pecado e pecador, e buscaram a morte da mulher flagrada em adultério (Jo. 8.5).

Os religiosos estavam preocupados em condenar a pecadora, mas Jesus com uma pergunta os leva a refletir sobre suas vidas. Jesus busca restaurar tanto a pecadora como os cruéis religiosos, que amavam mais a morte do que a vida. Estamos mais preocupados em condenar as pessoas ou buscar a restauração?

Muitas vezes, nos esquecemos que todos nós estamos sujeitos a falhas a erros (Todos nós tropeçamos de muitas maneiras (Tg. 3.2)). Em 1° Co. 10.12 diz que todos estão sujeitos ao erro. A Carta de Tiago nos admoesta: Quem somos nós para julgar o próximo? Todavia, muitas vezes estamos com as mãos cheias de pedra para atirar-nos outros.

Nós que conhecemos o amor de Deus, temos que ter atitudes de misericórdia para com todos, inclusive com aqueles que caíram na fé, que fracassaram que pecaram, etc. Devemos nos preocupar em ver o próximo restaurado e isto com mansidão e humildade (Gálatas 6.1).

É tempo de aprender e praticar Mateus 9.13: “Desejo misericórdia e não sacrifícios”. Jesus prefere a misericórdia ao invés de sacrifícios religiosos. É tempo de aprender a olhar a Palavra de Deus como poder de Deus para a salvação (Rm. 1.16). É tempo de aprender que devemos amar o pecador até o fim (Jd. 22,23).

O QUE JESUS ESPERA DE NÓS:

Que façamos uma reflexão a crueldade e frieza que assola o coração, e abandonemos toda a maldade que nos distancia de Cristo e do próximo.

CONCLUSÃO:

A sua caminhada com Deus deve o levar a amar o próximo e a enxergá-lo com submissão e tolerância. Se sua fé em Cristo não te levou a tais atitudes confesse seus pecados e receba a Cristo como Senhor de sua vida.