Nem sei
Ontem, fomos assistir a peça Familia Adams... ótima!... Música, encantamento!... Na volta, a cidade do Rio e sua face nas esquinas... as drogas que fazem da vida dos homens uma droga maior. Uma ponte que separa o "céu" e o "inferno"que a tantos preocupa apenas com a morte final... e as mortes em vida?...os zumbis que dos asfaltos brotam de sol a sol?... e as crianças no ventre que tremem?...E, ao pensar no devir, logo me arrasto em pensar na hipocrisia de colocar tudo como se já tivesse sido feito, pronto, definido, sem jeito... sem o perene movimento das ondas. Por isso o homem ainda se assusta com catrastofes...Ainda tem medo de trovões e fogo... Ainda tem nas cartelas o sono que escolhe... Ainda tem em si que o seguro é olhar para o próprio umbigo e chorar o leite derramado, porque o faz livre começar sem o outro dentro de si... porque o faz solto e vibrante dar um "tapinha" no que será morte atuante; e cuidar para que os outros não lhe roube as angústias que tanto relata da TV, que deixa sua vida mais dinâmica, nem cheguem perto dos seus filhos nas esquinas. Inconsequente e ignorante, cego e tonto; quem sabe racional, por enquanto!
28/01
22:23