Ponto Final

Sempre me ative ao que era ilusório, sempre usei como base, algo que julgava infinto e olhe pra mim agora. Sem chão, sem par. Olhava tudo aquilo, toda aquela história, todo aquele passado e ficava fascinado, instigado a ser tão bom ou melhor. Sonhava que um dia chegaria também tão longe e de repente, você param no meio do caminho. Não seguem, só param. E eu, que andava sobre suas pegadas e caminhava imaginando dar meus próprios passos depois de muito tempo, me vejo obrigado a desviar para não atropelá-los e, mais que isso, me vejo obrigado a mostrar a vocês um novo caminho a seguir, ater vocês aos meus passos para não se perderem. O que eu posso fazer? Eu não sou um adulto, no máximo, talvez, uma ex-criança que começou a crescer. Até onde eu poderei seguir? Meu caminho, justamente agora, começa a seguir só, minhas pernas tomaram firmeza e eu não pretendo mais seguir alguém, mas trilhar tudo o que eu sonhei por todos esses anos. Poderão vocês agora seguir sem mim? Poderão vocês encaminhar separadamente o pequeno fruto ainda verde que vem correndo rápido até nós? Bom, eu espero que sim. Pois é aqui que eu os deixo, sigo minha direção e digo adeus.