Quem me dera...

Quem me dera...

Ah, se eu pudesse tocar o brilho alaranjado do sol poente;

Quem me dera...

Se eu pudesse transceder neste brilho fantástico que me levasse a horizontes inimagináveis;

Quem me dera...

Flutuar na brisa que desliza no fim de tarde;

Quem me dera...

invadir a penumbra e ir ao encontro da lua;

Quem me dera...

Embalar-me em raios de luar, sentindo a vida pulsar, brilhantemente, em minhas veias;

Quem me dera...

Varar a madrugada com a ilusão de que a estrela maior, quente e acolhedora, pela manhã, me trará você;

Há, quem me dera...

Jânia Lopes Martins
Enviado por Jânia Lopes Martins em 28/01/2013
Código do texto: T4110227
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