Eu viveria tudo outra vez
Hoje faz um mês (ou seria um ano?) que nos encontramos. Na verdade, um dia marcado desde os céus, de onde Deus já sabia que eu e você seríamos bálsamo para o coração que sangrava. Certamente, o Arpoador deu início a muitas histórias, mas nenhuma se compara à nossa. Meio sem querer, sem olhar pro lado, devagarinho, tudo foi acontecendo de repente.
E foi tão perfeito!
Pelas rua daquela Copacabana, as horas passavam voando, quando caminhávamos quilômetros sem perceber, falando de coisas importantes ou sem nexo e rindo de tudo. Naqueles dias, estar com você foi sensacional. Era como se não existisse nada mais, além da gente.
O seu cuidado, o seu carinho, o seu sorriso, o seu beijo, seu medo de me contar tudo, de conhecer o desconhecido, o permanecer em silêncio, só olhando nos olhos, a rosa, tudo vai ficar guardado aqui comigo por muito, muito tempo.
Me acolher nos seus braços, correr pra ver os fogos, deitar na areia até quase amanhecer. Nada poderia ser melhor.
Se eu tinha medo de me envolver, já era tarde. Em um mês, vivi com você o que nem todo casal vive em dez anos. Sua boca me pedia pra não te deixar, e a doçura dos seus olhos me fazia dizer 'sim'. Sempre sim.
Faltou macarronada, massagem, Brasília, bagunçar seu cabelo com minhas xuxinhas. Mas no diário selado já está guardada esta linda história. E eu, sem sombra de dúvidas, viveria tudo outra vez...