Pensamento, realidade, distância
O pior de tudo não é nem me pegar pensando tanto em você. É, ao tentar conhecer alguém que de repente seja interessante, buscar algo em que se assemelhe com você. E é inevitável. Sempre encontro alguma semelhança. Como se tivessem sido espalhadas por aí várias cópias de você. Que, apesar de serem tão semelhantes (e nem digo fisicamente, mas de personalidade mesmo), não conseguem fazer com que eu sinta por eles sequer uma parte de tudo aquilo que senti e, ainda hoje sinto, por você.