As vezes me perco, as vezes me encontro, as vezes me pego e me levo de volta pra casa.
As vezes me perco, as vezes me encontro, as vezes me pego e me levo de volta pra casa.
Navego, flutuo, entre as ideias mais loucas que minha cabeça é capaz de criar, vou muito longe, intensa, mas sempre volto para casa, nome que dou para tudo aquilo que é meu, para os meus, para tudo que de concreto e verdadeiro que existe em minha vida.
A casa é mim mesma, eu voltando para eu com o “rabo entre as pernas”, porque na maioria dos casos a idealização é como uma nuvem é linda do ângulo que eu avisto (não necessariamente como o vizinho enxergou), eu a enxergo, mas ela é inatingível e mudo a toda hora, assim como o ideal para mim.
Essa história de gostar do difícil hoje me soa masoquista, hoje quero o fácil. Quero o amor fácil mesmo, espontâneo e gratuito, com gosto de rotina, com gosto de casa.
O que há de errado com o obvio? Gosto de surpresas, mas não quero me arriscar a morrer do coração.
Gosto do cheiro das coisas simples, do lençol com cheirinho de limpo, do cheiro do café com leite no café da manhã.